Diferentemente do que quase todo mundo pensa, o Brasil não vai do Oiapoque ao Chuí – mas do Caburaí, no estado de Roraima, ao Chuí, no Rio Grande do Sul. O verdadeiro extremo norte fica na divisa entre o Brasil e a Guiana, no alto do monte Caburaí.
Quem nos acompanha por aqui e em nossas redes sociais, sabe que nós temos uma certa aptidão por roteiros diferentes e um deles é o nosso projeto caça-prefeituras. Demos início a outro projeto maluco em ir aos quatro pontos extremos do Brasil em outubro de 2014, pelo extremo leste, na capital da Paraíba em João Pessoa, na época em que éramos noivos.
Em uma viagem deliciosa pelo Sul do Brasil e já casados, fizemos o nosso segundo registro no ponto extremos Sul, no município de Chuí que faz divisa com o Uruguai.
Nas férias de outubro e novembro de 2015, seguimos viagem pelo centro-oeste e norte do país. Foi uma longa aventura até chegarmos a Mâncio Lima, extremo oeste do Brasil e está localizada no estado do Acre.
Nosso roteiro sofreu algumas alterações produtivas naquela viagem, cancelamos nossa ida ao Pantanal Sul e seguimos viagem pela lendária BR 319 no coração da Floresta Amazônica rumo a Manaus. Dias depois seguimos para Roraima e em poucos dias chegamos a Uiramutã, extremo norte do país.
O desafio virou objetivo de vida!
Dentro do mesmo desafio, acrescentamos dois projetos: um é o quase finalizado "Capitais do Brasil" e o outro é bem maluco que se chama "Caça-prefeituras", onde visitamos os municípios e fotografamos a prefeitura municipal de cada um deles, como registro.
Três desafios, um só objetivo: visitar o Brasil de ponta a ponta.
Resumindo: fomos ao Chuí, no Rio Grande do Sul, a Uiramutã em Roraima cruzando assim o sul e o norte, a leste na Ponta dos Seixas em João Pessoa a oeste em Mâncio Lima no Acre.
Extremo oeste - Mâncio Lima - Acre
Foto: 20 de outubro de 2015
O ponto extremo do oeste é a nascente do Rio Moa, no Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, fronteira com o Peru. Trata-se de um local com maior biodiversidade da região amazônica, a variedade de espécies se da pela área que esta localizada, uma região de transição entre as terras altas dos andes e as terras baixas da amazônia.
O acesso é apenas por barco e é necessário um planejamento antes, pois não tem infraestrutura de apoio turístico e por isso, não conseguimos fazê-lo. Portanto, Mâncio Lima é o município mais ao oeste do País e consideramos esse fato como maneira de concretizar ali nosso projeto.
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Extremo norte - Uiramutã - Roraima.
Foto: 04 de novembro de 2015.
O extremo norte está localizado no município de Uiramutã (foto) que é de dificil acesso. A estrada estrada de barro com muitas pedras pelo caminho, pontes quebradas, sem sinalização alguma, mas com um visual de encher os olhos. E pela estrada encontramos apenas algumas aldeias indígenas e nada mais.
Projeto concluído com sucesso, muita poeira, muita história, muitos perrengues, muitos quilômetros a mais no Troller e uma sensação incrível em fazer o que poucos fazem, visitar os quatro pontos extremos do nosso Brasil!
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Extremo leste - Ponta de Seixas em João Pessoa - Paraíba.
Foto:26 de outubro de 2014.
O primeiro foi super fácil, eu ainda morava em Campina Grande e o fizemos na época que éramos noivos. Trata-se do Farol do Cabo Branco situado na Praia Ponta de Seixas é um dos cartões postais da capital paraibana. |
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Extremo sul - Chuí - Rio Grande do Sul.
Prefeitura Municipal do Chuí
Foto: 15 de junho de 2015.
O segundo ponto visitado foi uma viagem deliciosa ao Sul do Brasil, em nossa segunda lua de mel, trata-se de um pequeno curso de água No Rio Grande do Sul entre o Brasil e o Uruguai, em suia fronteira, conhecido como Arrio Chuí.
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Makenna Figueiredo.
Iniciativa bacana
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